“Parece-me muito apropriado descrever a PNL como um processo educativo. Basicamente, desenvolvemos formas de ensinar as pessoas a usar a sua própria cabeça.”
Richard Bandler

Desde o primeiro momento em que nascemos estamos a aprender.
Mas aprendemos o quê?
Aprendemos de que forma?
E o que aprendemos é a realidade? É a verdade? A nossa verdade?
Temos uma verdadeira aptidão para aprender, pois somos seres dotados de uma inteligência complexa impulsionada pelos sentimentos.
É aí que reside a nossa grande capacidade de aprender - nos sentimentos que geramos dentro de nós.
Na PNL aprendemos a aprender, para que possamos mudar as nossas vidas de acordo com quem realmente somos.
Gustavo Bertolotto diz que “para aprender temos de estar imersos num estado adequado.”
O estado adequado para a aprendizagem em qualquer contexto passa pela imersão de processos intelectuais, físicos e essencialmente emocionais.
Esses processos podem ser trabalhados a partir da PNL, para que tenhamos um desempenho mais satisfatório nas nossas vidas, em qualquer contexto.
Poderemos ter em conta algumas disposições emocionais facilitadores de aprendizagem. Por exemplo:
· Curiosidade: “Quero saber mais!” “O que posso aprender para ser melhor?”
· Abertura: “Esta é uma boa oportunidade para aprender novas perspectivas!” “Esta aparente dificuldade é uma oportunidade para fazer melhor!”
· Expansão: “Isto é novo. Desconhecia que existia isto. Agrada-me e quero aprofundara mais!”

PNL é prática, por isso sugiro-te o seguinte:
1 – Recorda, pelos menos, três situações em que tenhas aprendido algo importante para ti.
Vive esses momentos de aprendizagem.
Como era a sala em que estavas? A temperatura era adequada?
Que material informativo te foi fornecido? Um livro? Uma capa?
Como eram os teus colegas de formação? Consegue visualizar quem estava ao teu lado?
O que sentias, de forma geral, em relação á formação e ao conteúdo?
E como era o teu formador? Consegues imaginar a voz do teu formador?
Qual o motivo de teres iniciado esse processo de aprendizagem?
Qual era o teu estado emocional?
Como descreves o resultado final?
2 – Agora, repite o exercício com três situações que aprendeste muito pouco ou até nada.
Compara os resultados da tua experiência e descubra as emoções que facilitaram ou dificultaram a tua aprendizagem.
Mediante estes contrastes, podes entender melhor como funcionas ao nível da aprendizagem, para que entendas um pouco mais sobre ti e as condições que necessitas para aprendere o que desejas.
No próximo artigo sobre "aprender com PNL" vamos falar um pouco de como podemos aprender a aprender.
Comments